Fruto de profundas mudanças comportamentais da infância, foi observado aumento progressivo da prevalência de dislipidemia da infância, relacionado ou não a obesidade infantil.
A obesidade infantil é uma das desordens que mais frequentemente evoluem com dislipidemias, níveis altos de LDL-colesterol e triglicérides e baixos de HDL-colesterol. Antes de programar a terapia para a dilipidemia da infância, há a necessidade de estimar o risco cardiovascular global da criança, determinando o número de fatores de risco associados.
Deve-se aferir: dieta, atividade física, pressão arterial, índice de massa corporal, perímetro abdominal, tolerância a glicose e tabagismo tanto ativo como passivo.
O cardiologista infantil é o profissional mais adequado para orientar o paciente qual o melhor tipo de atividade física, individualizando cada caso e orientando a família sobre os riscos cardiovasculares do menor, sendo ele obeso ou não.