Defeito de Septo Atrioventricular (DSAV)

Na circulação normal, o sangue chega ao átrio direito do coração através das veias cavas (superior e inferior), passando para o ventrículo direito pela valva tricúspide e é bombeado até os pulmões através da artéria pulmonar. Depois de oxigenado, o sangue volta ao átrio esquerdo do coração através das veias pulmonares, passando para ventrículo esquerdo pela valva mitral, sendo bombeado para todo corpo pela aorta.

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Defeito de Septo Atrioventricular (DSAV) é uma cardiopatia congênita em que as valvas tricúspide e mitral não se formaram, existindo apenas um grande anel com um ou dois orifícios que enviam sangue dos átrios para os ventrículos.

No Defeito de Septo Atrioventricular Total (DSAVT), obrigatoriamente há também uma valva atrioventricular única. Cerca de 50% dos bebês com esta patologia são portadores da Síndrome de Down.

A partir da 28ª semana de gestação é possível fazer o diagnóstico através do ecocardiograma fetal. Ao nascer, a DSAVT pode causar aumento da frequência cardíaca, aumento da frequência respiratória associada a desconforto respiratório, cansaço ao mamar, baixo ganho de peso e infecções respiratórias de repetição. 

​A partir do diagnóstico, o bebê de precisa de acompanhamento clínico rigoroso com um cardiologista pediátrico, que pode indicar tratamento medicamentoso para controle dos sintomas. A cirurgia cardíaca é obrigatória, indicada entre o quarto e sexto mês de vida.

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